No último final de semana, duas famílias cadastradas em programas de habitação da Prefeitura de Resende em parceria com a Caixa Econômica Federal decidiram abrir mão do aluguel e querem fazer a mudança para duas casas que estariam aparentemente desocupadas e servindo de esconderijo para usuários de droga na Rua Nossa Senhora da Glória, no bairro Paraíso.
Uma dessas famílias é a da manicure Tânia Maria Pires, que espera a oportunidade de receber sua casa própria. “Uma das famílias que ganhou uma das casas acabou ficando com mais de uma moradia, sendo que eles não têm filhos pequenos para cuidar, mas estão passando as moradias para familiares, que não estão cadastrados nos programas habitacionais. Praticamente de um dos lados do conjunto só tem casa deles. Se tem pessoas que precisam de moradia, por que fazem isso?”, questiona a manicure.
Casada com o desempregado Rodrigo Ferreira Ramos, os dois vivem em uma casa de aluguel no bairro Cabral com cinco filhos, de 5, 10 e de 12 anos, e sofrem para arcar com as despesas de luz e água. “Por enquanto estamos apenas pagando a luz, a água quem paga é a proprietária do imóvel onde moramos, pois ela viu que estávamos sem condição financeira”.
Conheça a luta dessas famílias no jornal BEIRA-RIO.
