Servidores da Enfermagem do Hospital de Emergência de Resende realizaram na manhã desta terça-feira, dia 9, uma pequena paralisação em frente ao pátio de entrada do hospital. O grupo, formado por enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, exigia uma reunião com a diretoria do hospital, onde buscariam melhorias salariais e maior valorização. O atendimento não chegou a ser prejudicado com a paralisação.
Pouco após às 8h eles foram chamados para uma reunião junto ao secretário de Saúde, Daniel Brito, e os diretores conhecidos como Felipe e Peroba. Segundo integrantes da diretoria a reunião havia sido preliminar e uma outra seria marcada. Na mesma manhã, Felipe se reuniu com os coordenadores de enfermagem em uma segunda reunião cujo resultado não foi divulgado.
Na véspera da paralisação, a comissão fiscal do Conselho Municipal de Saúde havia se reunido com os profissionais e constatou insatisfação entre os técnicos e auxiliares de enfermagem. A maioria, declarou que não é ouvida e que tem medo de perseguição. Alguns reclamaram das horas extras que precisam fazer para complementar o salário. Eles reclamaram dos salários e do não incentivo dado a eles pelo Governo Municipal, já que os médicos passaram a receber mais de R$ 750 por plantão como um adicional e estes profissionais têm direito apenas a um salário base. Segundo integrantes do conselho, devido a estes problemas, a maior parte das reclamações de atendimento da ouvidoria do hospital acaba sendo referente aos serviços prestados por estes profissionais.
Não são só os Técnicos e Auxiliares do Hospital que estão revoltados com a aprovação destas gratificações (gratificações aprovadas aos médicos plantonistas e aos profissionais dos PSFs). O poder público municipal deveria também olhar para as demais categorias. E os demais profissionais da Saúde? Vão ficar somente com o reajuste de 7%? Vale lembrar que o valor dado como gratificação aos médicos plantonistas é quase o valor total do salário do mensal de alguns funcionários da saúde…