Falta menos de um mês para a as eleições 2014 e agora é a vez do tudo ou nada. Desde que o jornal BEIRA-RIO publicou a relação dos candidatos da cidade que concorreriam às vagas de deputado estadual e federal oferecidas, respectivamente, pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e Câmara dos Deputados, em julho, muita coisa já mudou. Novos candidatos entraram, outros desistiram, mas a maioria dos pedidos de candidatura acabou sendo aceita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para os candidatos a deputado federal ainda não houve mudanças. Continuam no páreo o vereador Luiz Fernando de Oliveira, o Pedra, pelo PDT, o ex-prefeito Sílvio de Carvalho, pelo PR, e o empresário Cristiano Gonçalves, pelo DEM. Cristiano, aliás, teve o pedido de candidatura indeferido pelo TSE, mas entrou com recurso e foi considerado apto a concorrer. Ele foi procurado pela equipe de reportagem do jornal BEIRA-RIO para falar sobre o caso, mas não foi encontrado.
Na ficha dos três no sistema do TSE, inclusive, não houve alterações: Pedra continua sendo o único candidato a deputado federal da cidade a declarar seus bens, compostos de uma casa no bairro Alto dos Passos no valor de R$ 22 mil, um terreno na Casa da Lua no valor de R$ 23.968 e um automóvel VW Gol ano 1999 no valor de R$ 7 mil.
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É muita cara de pau desse Pedra, em lugar nenhum se acha uma casa de R$ 22.000, um terreno na casa da lua não sai por menos de R$ 200.000,00, só o carro está dentro do valor de mercado, e ainda tem gente que vota nesse cara. Se ele omite valores reais é porque está escondendo muito mais.
O candidato Pedra não mentiu em momento algum quando expôs os valores de seus bens.
Quando se trata de levantamento dos bens o valor exposto é o VALOR VENAL TOTAL que é a soma do VALOR VENAL PREDIAL e VALOR VENAL TERRITORIAL. Esses, sim, são os verdadeiros valores dos bens e, de forma alguma a supervalorização que vemos por aí jogando preços absurdamente abusivos e sem noção sobre imóveis.
O mesmo pode-se dizer do automóvel. Esse é o valor médio de mercado, segundo a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE.
Não podemos falar o que não sabemos.