A Ong Evoluir, que trata de dependentes químicos , está realizando uma feijoada beneficente na tarde deste domingo, dia 26, no salão comunitário da Igreja do Rosário, no Centro Histórico de Resende. Com o prato mais tradicional da culinária brasileira, estão sendo servidos arroz, farofa, couve e laranja. A feijoada vai até às 15h e ainda há convites disponíveis.
– Meu esposo me avisou da feijoada, ficou sabendo e falou que teria e eu vim. Está uma delícia – comentou a dona de casa Andreza Léris de Paula, que levou a família com a intenção de ajudar a ong e acabou saboreando um gostoso almoço de domingo.
O mesmo aconteceu com a fotógrafa Jenny Faulstich, da mesma forma acompanhada da família.
– Acompanho o trabalho da ong pelo Facebook depois que os conheci através do Centro Espírita Missionários da Luz. Também os ajudamos com divulgação, campanhas de arrecadação. Hoje é unir o útil ao agradável, almoço de domingo e está ótimo – elogiou a fotógrafa.
O diretor da ong, Roberto da Silva Santos, lembra que a ong já fez alguns eventos pontuais, principalmente bazares, mas que agora a intenção é sempre realizar eventos como o da feijoada.
– Fizemos um almoço alguns anos atrás em parceria com a igreja e já teve bazar também, vamos para o terceiro, mas estamos tentando criar uma série de eventos como o da feijoada. Estamos com uma célula de gestão de eventos na png para nos ajudar a angariar recursos – explicou Roberto.
Ele lembrou que, quando o trabalho começou, há oito anos, e depois com a crianção da ong, há cinco, era possível equilibrar o orçamento apenas com algumas doações e seu próprio dinheiro, mas que atualmente o trabalho é muito abrangente.
– Temos uma casa no Surubi cujo aluguel é uns R$ 750, mais luz, alimento… Arroz e feijão a gente consegue de doação, mas proteína animal não. Também estamos com umas 26 pessoas internas. Quando o serviço era menor minha conta atendia, mas agora não consigo mais – disse o diretor da ong.
Atualmente eles vivem de doações, sendo que alguns voluntários doam quantias mensalmente e outros ajudam com os trabalhos e intermediando doações. Muitos destes voluntários, cerca de 15, também ajudaram com o almoço, que está sendo preparado por uma equipe que já trabalha no ramo de alimentação.
– Uma parte do material eu comprei, uma parte conseguimos com clientes de um supermercado e voluntários ajudaram pagando a carne. O Afonso, de um restaurante, está ajudando com a parte do cozimento, porque ele sabe bem como fazer. Quando a gente não tem dinheiro, tem que recorrer aos amigos – detalhou Roberto.
Além da feijoada, cujos convites estão sendo vendidos a R$ 15 no local do evento, o público ainda pode comprar refrigerantes e sobremesas, como musses de maracujá e chocolate, no local.
