Sem previsão para adaptar frota

Em dezembro deste ano encerra o prazo para que os ônibus se adequem ao decreto-lei 5.296/04, do Governo Federal, que estabelece normas para a promoção da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. No entanto, em Resende, além de pouco mais da metade da frota estar equipada com dispositivos que permitam o acesso dos deficientes, muitos destes equipamentos apresentam defeitos ou simplesmente não funcionam.

O decreto foi publicado em 2004 e, em seu artigo 38, determinava que dois anos a partir de sua publicação todos os veículos de transporte coletivo fabricados no país deveriam ser fabricados de forma acessível e estarem disponíveis para integrar a frota operante. Gradativamente, eles deveriam substituir os ônibus que não apresentassem estes equipamentos e, no máximo, 120 meses após a publicação, ou seja, dez anos, toda a frota brasileira deveria estar em condições de acessibilidade, como aponta o parágrafo terceiro do mesmo artigo. No entanto, essa não é a realidade dos deficientes de Resende.

— Todo dia tenho problemas. Ontem (dia 21) fui ao médico que estava marcado para 8h. Saí de casa 6h45 e cheguei ao médico às 9h. Passaram dois ônibus, o 125 e o 275 do Primavera, e nenhum deles estava com o equipamento funcionando. Aí você chama o encarregado, ele fala que vai arrumar e não arruma nada – comentou a vendedora Cátia Maria da Silva, que é cadeirante.

Leia a matéria na íntegra nas páginas do jornal BEIRA-RIO.

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One thought on “Sem previsão para adaptar frota

  1. Tenho um filho ESPECIAL que usa cadeira, mas vejo muitas das vezes que os motorista não tem a paciência em parar e ajudar os cadeirantes eles achão que atrapalha a rota e horário deles eu considero isto como desrrespeito, falta de humanização e preguiça e a EMPRESA também tem grande culpa nestes casos, é triste ver um pais com seres humanos com esta mentalidade, precisamos usar de ferramentas como celular e gravar o que acontece para poder ser feito algo só assim que se consegue.

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