– Um dos casos citados pelo Dossiê Cruz ainda vem gerando denúncias no MP e também prejuízos ao dono de uma empreiteira que concluiu a obra da creche no bairro Morada do Contorno, em Resende. Segundo um ex-funcionário da empresa, que assumiu a obra depois que a empresa vencedora da licitação abandonou o serviço, a Prefeitura de Resende teria contratado o trabalho da firma sem licitação. Resultado: até hoje não recebeu os R$ 400 mil contratados pelo Executivo. E tem mais, garante o ex-funcionário. Mais?!? Iiiiiii.
– As redes sociais continuam incomodando muito o governo Rechuan. Não são poucas as denúncias que têm surgido em alguns grupos do Facebook e mais do que isso, muitas delas trazendo questionamentos pertinentes com base em documentos oficiais. A transparência tem colocado os governos contra a parede e sem dúvida é uma aliada indispensável no combate à corrupção.
– A passarela-enfeite ganha a cada dia mais antipatia das pessoas, principalmente por estar lá inacabada demonstrando que o dinheiro público realmente foi usado de maneira inadequada. O Ministério Público Federal agora apura se a construção daquele “monumento” teve as licenças ambientais necessárias, já que o governo municipal declarou que não precisava de licença, apesar de começar a construir colada ao rio Paraíba do Sul, inclusive usando uma bomba pra sugar a água que saía de uma das perfurações feitas que recebeu concreto para a base. R$ 750 mil dos cofres municipais e escolas da área rural em condições precárias e faltando escola de Educação Infantil. Eita Resende!
– E não é que depois da nota publicada nesta coluna falando sobre um procurador do município remunerado com TIDE (acréscimo de 25% sobre o salário de CC) o Ministério Público estadual está verificando o assunto. A informação foi passada pela Assessoria de Imprensa do Ministério Público que conversou com o promotor que informou que “recebeu uma representação e esta verificando as medidas cabíveis”. O caso, corre sob sigilo. Será essa representação da OAB? Será? Só para lembrar a nota: “(…) o que foi a participação de um procurador do município (PMR) numa audiência eleitoral representando a coligação do prefeito José Rechuan (PP)? O juiz e a promotora eleitorais não sabem que o advogado Marcelo Salviano é procurador, CC com Tide? Bem, agora vão saber, né? Ao defender a Coligação Vontade Popular, conforme afirmam os entendidos, ele incorreu em improbidade administrativa. (…) Aí OAB tem coisa esquisita nisso aí. Resende vai de mal a pior em termos de moralidade. Uma vergonha! O processo é aquele dos jornais apreendidos que falava que o Rechuan é da Maçonaria (o que é verdade), mas que teria sido distribuído, segundo a acusação pela Coligação do Carvalho
– Esta coluna, há algumas semanas falou de um suposto encontro entre Noel de Carvalho e o casal Rechuan em sua fazenda em Engenheiro Passos, numa festa. A coluna errou de fazenda. Foi na fazenda do vice-governador Pezão em Piraí, onde lá o potencial candidato ao governo do estado amenizou o clima entre Carvalho e Rechuan porque ele disse que precisa dos dois. Aaaa tá! Aí um maldoso que assistia tudo pensou e depois compartilhou: “Será que o Rechuan vai falar hoje para o Pezão que vai apoiar o Lindbergh?” Quanta maldaaade, né não?!
Noel de Carvalho no PSD e o filho Silvio de Carvalho no PR. Noel deverá vir candidato a estadual, com chances de se eleger. A tentativa de Rechuan de lançar a primeira dama candidata a estadual, pelo PMDB, parece cada dia perder mais força, principalmente se o palanque escolhido para subir for mesmo o do PT.
