No início de março de 2009, Erin Izumi, uma mulher de 30 anos de Tacoma, Washington, passou por uma cirurgia assistida por robótica para tratar de um problema de endometriose. A operação no Franciscan Health System se arrastou por quase 11 horas. Dez dias depois, Izumi foi levada a um pronto-socorro, onde os médicos descobriram que o cólon e o reto da paciente tinham sido rasgados durante a operação. Ela foi hospitalizada por cinco semanas, passando por uma série de procedimentos para reparar o dano, incluindo uma colostomia temporária, de acordo com seu advogado, Chris Otorowski.
Porém, apesar de os fabricantes de dispositivos médicos e de os hospitais serem obrigados a comunicar todos os óbitos e lesões graves relacionados a dispositivos a um banco de dados mantido pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos em até 30 dias após o registro de um incidente, nenhum relatório sobre o caso foi redigido em 2009. As autoridades do hospital se recusaram a comentá-lo, e uma porta-voz da fabricante afirmou que tomou conhecimento do incidente apenas quando Izumi entrou com uma ação judicial. A empresa contestou a alegação e disse ter resolvido o caso em maio de 2012.
Saiba mais sobre esse problema nas páginas do jornal BEIRA-RIO.