Depois da desapropriação, clube que agora é do município está com os portões fechados

Depois de desapropriar o clube Grêmio dos Subtenentes e Sargentos das Agulhas Negras (Gssan) e pagar cerca de R$ 5 milhões, o governo de Resende mantém o local fechado e moradores do entorno situado na rua Prefeito Botafogo, no bairro Comercial, temem a proliferação do mosquito da Dengue, Aedes aegypti devido às condições da falta de manutenção da piscina e outros locais que acumulam água. O clube também está interditado pela Defesa Civil e precisa passar por reformas. Depois de desapropriar o prefeito José Rechuan anunciou que vai ceder o prédio para a União para a instalação de uma unidade do Instituto Federal de Educação.
Saiba mais sobre o caso do Gssan na versão impresa do jornal BEIRA-RIO

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5 thoughts on “Depois da desapropriação, clube que agora é do município está com os portões fechados

  1. Essa piscina ociosa, agora ou depois de instalação do IFF é um desperdício. Caso o IFF não pretenda utilizar essa piscina, subutilizar ou aterrar, sugiro que a prefeitura separe-a do restante do terreno do antigo clube, e faça um acesso pela rua Prefeito Botafogo. Entrega todo o clube para o IFF, exceto a piscina, que poderá ser utilizada em projetos sociais, como natação, hidroginástica para a terceira idade, campeonatos municipais, etc

  2. Correção: quis dizer rua Padre Sandrup (rua de trás do GESSAN). Por fim, caso a piscina esteja com estrutura comprometida ou precisando de muita reforma, retiro minha sugestão.

  3. Caros.
    È preciso entender que o GSSAN foi construido por um Grupo de SubTen e Sgts por volta da década de 1950, Caixa dos Subten e Sgts, em terreno doado ao Exército para esse fim. Foi um dos Clubes mais requintados de Resende e formador socialmente de muitas gerações. Foi pesquisado nos cartórios de RI de Resende e não foi encontrado escritura e nem registro do imóvel `à Associação dos SubTen e Sgts, nominalmente, como sócios fundadores. Na década de 2000, após levantamento do Quadro Social, viu-se que nos Livros de Atas, as diretorias não fizeram os devidos registros e o Clube possuia uma dívida volumosa com relação as suas obrigações civis e aos empregados, dívida ativa e trabalhista. O Clube estava falido. Agora, sem representantes oficiais do Clube, a prefeitura incampa o imóvel para implantar uma unidade de ensino em parceria com o IFERJ-RJ. Juridicamente, isso é quase impossível legalmente, em virtude das irregularidades apresentadas e registros cartoriais e receita federal. É um caso que o Ministério Público deve investigar para passar a limpo, todo esse imbroglio. O GSSAN, que não cumpre mais sua finalidade social, deveria voltar ao patrimônio do Exército e não aos domínios da prefeitura, como está sendo cogitado ou aos antigos donos daquela área que doaram o terreno para edificação do Clube. Essa questão é muito séria e precisa ser esclarecida e discutida em audiência pública com os atores envolvidos: Exército, Prefeitura e última diretoria do Clube.

  4. Complementando o comentário acima. Quem recebeu os R$ 5 000 000,00 que a prefeitura pagou ? Em que conta bancária a prefeitura depositou o dinheiro ? Quem foram os beneficiados com esse dinheiro, visto que os sócios fundadores, a maioria já morreu. É caso de uma Audiência Pública, na Câmara para esclarecer o problema ?

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